Palavras dispersas

A música que tocava no rádio já a estava tocando há muito tempo no coração.
Aquele arrepio, aquela sensação ao lembrar dos olhos dele e daquele sorriso.
Ao mesmo tempo uma leve tristeza pela impossibilidade que os separa.
Dentre tantas escolhas, ela escolheu ser sua amiga...a única forma de tê-lo por perto.
...mas, sempre chega uma hora em que a alma quer mais e a alma pede um encontro com aquela outra alma.
São dois Universos distintos, mas que poderiam se encontrar...dois eus formariam, então, uma intersecção.
Poderiam...poderia ser. Mas, ele escolheu um outro caminho. Questionável, mas ainda assim, passível de ser respeitado por ela...que queria vê-lo feliz de qualquer jeito.
...com ela, sem ela...o que importa é que, ainda assim, ela sentia sua alma leve e seu caminho livre.
Aquela calma de quem sabe onde quer chegar, aquela paz que só o tempo pôde dar.
Poderia doer só um pouquinho, mas, afinal...àquela altura, ela já não se importava...e seguiu, enfim...
...sozinha e feliz à sua maneira.

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