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Mostrando postagens de outubro, 2011

O Reverso

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Vivendo de aparências, Arremedos de um tempo que se foi. Me alimentando de migalhas e mentiras, Até mesmo daquilo que me recusa, Quando me oferece sua indiferença. Toda a admiração se foi, Dando lugar ao desprezo Diante da constatação De quem é você, na realidade. Não mais o mito...a mais pura fatalidade. O amor se torna mágoa, que se torna ódio. Toda a sua representação me causa aversão, Sendo, por aí, o que foi, um dia, para mim. Então, dentro do meu ser e da minha mente, Mato você, suas palavras, as lembranças. Máscaras, performances, frases feitas... Sempre o mesmo, mas não para mim. Quem é você, se nem mesmo você sabe? Um livro vazio ou um dicionário de palavras repetidas? Uma grande mentira vivendo outras mentiras. Suas canções repetidas, Velhas estrofes ensaiadas, No intuito de atingir novas conquistas, Quando as antigas te enfadam, Mentiras sobre mentiras...você me cansa! Entre partir ou ficar, me perco em dúvidas.

Último apelo

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abra seus olhos, enquanto pode me ver. procure-me, enquanto pode me encontrar. esteja comigo, enquanto estou ao seu lado. não sabemos mais do amanhã, não sabemos mais do futuro, voltamos, não ao começo, mas a um tempo que, na verdade, desconhecemos. entenda que é amor, não é obssessão, esse meu querer que tanto te quer, meus olhos que só te vêem, e esse coração que se tornou seu único abrigo. as pessoas cansam de tanto esperar, de tanto lutar... as pessoas cansam de correr em busca de algo que, aos poucos, se distancia. e a dor de uma partida pode ser grande, mas não é maior do que a dor da indiferença. eu já existia sem você, e por mais que duvide desse fato, nesse momento, creio que continuarei existindo, ainda que tenha que partir... mas, não...não me deixe partir... não queira ser o perdedor desse jogo, lute por mim, me reconquiste, você pode! voltemos aos tempos...bons tempos de nós dois! em que tudo parecia mais ve

Túnel Escuro

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caminhando sem saber para onde vou, sem saber quem segue ao meu lado, ou se sigo sozinha. nada vejo à minha volta, nada procuro... tudo escuro... um túnel sem fim. se, no final, encontrarei a luz, ou um abismo pronto a me engolir, não sei... só sei que sigo em frente, me apoiando nas frias paredes que, fracamente, me sustentam, para eu não cair... se cair, esmoreço se esmorecer,me entrego, se me entregar, padeço, se padecer...descreio... e se descrer...desapareço. não vejo paisagens, as lembranças não mais me fazem sorrir, já não penso no que tenho, apenas, débilmente, procuro seguir... para o fim...o fim do túnel... seja a luz, ou o abismo... para algum lugar terei que ir.

Proposta - Ao Som de Cartola

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Olhe o sol, lá fora, A chuva já passou, As nuvens se dissiparam, Brilha um caminho para nós. Esqueça os medos, a indiferença, O passado de desamor e traição, Abrigue em mim seu coração, Deixe meu calor te aquecer. Entregue-se, renda-se... Todas as nossas dores se foram, Todas as nossas histórias nos ensinaram, Agora temos que fazer algo com o que aprendemos. Não perca a chance de resgatar o que te pertence... A felicidade. Não deixe que a inocência de amar Se transforme em cinismo, em um eterno duvidar. Estou aqui...sempre te esperei... A despeito de minhas próprias dores... Com elas aprendi a te esperar... Te dou meu amor, meu perdão, minha certeza, Te ofereço o que de melhor eu tenho, Até porque o meu melhor encontrei em você. Aceite meu pedido...viva comigo, Estou contigo, sempre estive e estarei, Há um futuro de felicidades nos prometendo... Nós dois e a eternidade, O amor que te dedico, que me dás, Que te pertence, como sempre te pertencerei.