La Madrileña

Menina-mulher,
Gitana dos olhos cor de mel,
Sua alva pele, cabelos dourados,
Ela brinca, ri e seduz
Enquanto a todos enfeitiça
Com seu bailado
Todos quedam para mirá-la
É noite de lua buena
O vinho é essência a perfumar.
Mercedes,a gitana madrileña, 
Rodopia com sua saia púrpura
Seu leque fazendo desenhos no ar,
Ela não pára, segue faceira,
Hipnotizando com seu olhar
Em suas veias sangue nobre
Mas quem a fará se importar?
Nasceu gadjé, mas é cigana
Corpo, alma, coração,
Gitana hechicera,
Filha da lua, das estrelas,
Sem paradeiro, sem chão...
Mercedes, Mercedita,
Finge não perceber o que ocorre,
Os mais guapos gitanos que se perdem,
Depositando seus corações a seus pés
Mas ela, niña mujer, 
Sabe que nada quer,
Deleita-se com as paixões que desperta,
Mas, apenas a um gitano seu coração pertence,
O gitano seresteiro que toca a melodia
Que embala seus passos,
Gitano moreno, poeta encantador,
Apenas a ele Mercedita prometeu seu amor,
Ele que prolonga a melodia de seu violão,
Para que Mercedes continue seu jogo de sedução,
Mercedes, Mercedita...baila gitana!
Todos batem palmas, todos se encantam,
Madrileña, gitana da alegria,
Niña do amor, princesa do bailado,
Súbito ela tira uma rubra rosa de seus cabelos
Inala seu perfume e a beija,
Então a atira a alguém,
Cadência que marca o fim da canção,
O guapo seresteiro recolhe o regalo,
É ele o eleito da Madrileña,
De Mercedita,o seu eterno e fiel enamorado,
O único escolhido de seu coração.

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