A Espera

invadem meus pensamentos
os acordes do seu violão,
sua voz, suave, marcante,
adentra meu coração.
mais do que nunca me sinto cigana,
me entregando, de corpo e alma,
à sua canção,
meu corpo baila em sua melodia,
sob a luz da lua, ao redor da fogueira,
que me aquece na noite fria.

quem sabe um dia,
não mais, apenas, sua voz
mas, sua presença
a acompanhar meus passos.
quem sabe, um dia,
não mais minha alma vazia,
caminhante em busca de um abrigo.
quem sabe, um dia,
você se renda ao meu bailado,
como me rendo à sua melodia.

quem sabe as linhas do destino
resolvam se encontrar em nossos caminhos
e a vida, que seguiu nos afastando,
resolva nos reunir...
cumprindo o que estava escrito...
e os constantes desencontros
farão parte de um passado a se extinguir,
sob a luz da lua cheia,
no calor da fogueira,
a madrugada com promessas a nos sugerir,
seu violão, meu bailado, sua voz,
nosso encontro...uma história a se cumprir.

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