Errante


Tantos anos em seus caminhos,
Nessa estrada de tantos erros,
Encontrando-se e desencontrando-se,
E você, sempre, perdido,
Sempre errante,
Julgando estar sempre certo.
Tão inconseqüente!
Seus impulsos errados
Vão guiando-o adiante,
Sem rumo.
Más escolhas
Das quais, cedo ou tarde,
Você acaba arrependendo-se.
Seus julgamentos precipitados
Sempre te custando caro,
A preço de lágrimas, sangue
E solidão.
Sua cegueira infinita
Impedindo-o de ver
Que mais e mais você se perde,
Sua consciência, inconsciente,
O afasta de quem te quer bem.
Você vive sua vida, indiferente,
Magoando e sendo magoado também.
Errante...você sabe onde vai chegar?
Tem idéia de para onde ir?
Sabe se quer estar só?
Pois o que você planta em seus caminhos
O trará, no futuro, como colheita,
A solidão.
Errante...sempre errante...
Você segue...
Conquistando amores,
Afeições,
Retribuindo com seus erros,
Distribuindo decepções.
Errante...sempre errante...
Até quando?
Diga-me onde quer chegar,
Nessa sua estrada tortuosa,
Destroçando corações.

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